segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Coordenação Motora fina e grossa.



Capacidade motora fina
Nossa capacidade motora fina nos permite usar os pequenos músculos do nosso corpo. Escrever, coordenar os movimentos das mãos e dos olhos, criar peças de arte, mover olhos e lábios são exemplos de habilidade motora fina. Pegar uma pequena folha do chão com os dedos também é um uso dela. O mesmo acontece com a montagem de um quebra-cabeça ou quando alguém brinca com tijolinhos de construção — o que envolve também a nossa capacidade motora visual. Qualquer coisa que fazemos coordenando olhos e mãos tem a ver com essa capacidade motora fina, como usar um lápis, inclusive para desenhar.


Capacidade motora grossa
Na nossa infância, a coordenação motora grossa é a primeira coisa que conseguimos realizar. Sentar, usar os braços, pernas e pés, andar e correr são exemplos disso. Rolar morro abaixo, empurrar um velocípede... Toda vez que usamos grandes músculos, o nosso corpo todo ou várias partes dele ao mesmo tempo, estamos colocando em ação a nossa capacidade motora grossa. Por isso o tônus muscular é fundamental para exercê-la. Se o corpo reage de maneira muito constrita, os movimentos saem estranhos ou desconectados. Se ele reage de modo muito solto, os movimentos parecem lentos e é preciso usar mais força para realizá-los.


Músculos interconectados
A diferença entre esses dois tipos de capacidade motora está na função dos músculos, mas a verdade é que precisamos das duas funções para fazer qualquer coisa. Chegar até o filtro para pegar um copo de água requer o uso dos músculos da coordenação motora grossa para a caminhada até o filtro, enquanto o ato de pegar o copo é um resultado desses grandes músculos comunicando aos músculos pequenos para que eles, de fato, peguem o copo. Se você estiver tendo problemas espaciais, não conseguirá pegar o copo. Se estiver com dificuldades em relação à coordenação motora grossa, não conseguirá esticar o braço.
Fatores que afetam o desenvolvimento motor
A força muscular, a flexibilidade e a coordenação determinam a nossa capacidade motora. Se há um problema de desenvolvimento, ele afetará a sua capacidade de completar tarefas. Um pé chato pode ser responsável por um andar estranho. E quem tem problemas de equilíbrio não conseguirá andar de bicicleta.

A coordenação motora da criança é estimulada desde cedo, mesmo que involuntariamente, ou seja mesmo que os pais não tenham esta consciência. Através de movimentos com as mãozinhas para pegar objetos, depois os primeiros passinhos, o rastejar no tapete, tudo isso engloba o desenvolvimento da coordenação motora.
Já em fase pré-escolar a coordenação é ‘treinada’ em atividades especificas para a idade, como exercicios motores de desenhos, simbolos, etc.
Para compreender melhor o significado da coordenação motora veja abaixo uma explicação mais detalhada:

Coordenação motora é a capacidade de coordenação de movimentos decorrente da integração entre comando central (cérebro) e unidades motoras dos músculos e articulações.

Classifica-se a coordenação motora em dois grupos.

- Coordenação motora grossa
Este tipo de coordenação permite a criança dominar o corpo no espaço, controlando os movimentos mais rudes.
Ex: andar,correr,saltitar,pular,subir/descer escadas,rastejar, etc.


- Coordenação motora fina
É a capacidade de usar de forma eficiente e precisa os pequenos músculos, produzindo assim movimentos delicados e específicos. Este tipo de coordenação permite dominar o ambiente, propriciando manuseio dos objetos. Ex:escrever,pintar,desenhar,recortar,encaixar,
montar/desmontar,empilhar,costurar,abotoar/desabotoar e digitar.

Fonte:  JOHANNA TERAPEUTA OCUPACIONAL

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