sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Escola da Ponte





A Escola da Ponte assiste crianças entre 5 e 13 anos de idade 
A Escola da Ponte é uma instituição pública de ensino localizada em Portugal, no distrito do Porto, e dirigida pelo educador, especialista em música e em leitura e escrita, José Pacheco. Lá, os alunos não são divididos em classes nem em anos de escolaridade. Portadores de necessidades especiais dividem o espaço com os outros alunos, sendo a biblioteca o local central da escola. Cada aluno e a maioria dos orientadores educativos são responsáveis por algum aspecto do funcionamento da escola e estes últimos acompanham todos os educandos e trabalham para que conquistem sua autonomia, compreendendo o porquê e o para quê estudar.

O estudo é feito em grupos heterogêneos e dinâmicos, mas ocorrem, também, individualmente e em duplas, cujo critério para formação é o interesse em comum. As crianças podem escolher o que estudar e com quem, e podem solicitar a ajuda de um professor, desde que façam por escrito um pedido de auxílio, deixando claro o que querem saber, o que já sabem e o que já fizeram para aprender. O educador se responsabiliza por orientar a pesquisa, que é feita, predominantemente, em livros e na internet.

Há, também, a caixinha de segredos, onde os alunos deixam recados, pedidos de ajuda, desabafos, dentre outros, sendo esta uma forma, inclusive, de resolver questões relacionadas à tão discutida indisciplina.

Para avaliação, feita de forma continuada, há vários instrumentos, inclusive a auto-avaliação. Planos de aula (o que pretende saber e como proceder); relatório constando suas descobertas e jornal, com a publicação dessas; ata de assembléia – que ocorre semanalmente e é composta por alunos, pais, profissionais de educação e demais agentes educativos para resolver os problemas da escola em conjunto; quadro de solicitações de orientação; disponibilidade para ajudar os colegas; comparação entre o plano de atividades e impressões do trabalho realizado no dia.

O aluno do Núcleo da Iniciação, primeira dos três ciclos da escola, é trabalhado a fim de aprender a: ser pontual, assíduo e zeloso por seus materiais e colegas; a cumprir suas tarefas, pedindo auxílio ao professor só quando realmente precisar; desenvolver sua criatividade e participação, com intervenções pertinentes; elaborar e atualizar seu plano de estudo; reconhecer suas falhas e acertos, nas auto-avaliações; pesquisar, resolver conflitos e se comunicar – oralmente e por escrito – de forma clara e coerente.

Desenvolvendo bem as atividades de grupo, pesquisa e auto-avaliação, a criança passa para o Núcleo da Consolidação, procurando cumprir o currículo nacional destinado ao primeiro ciclo do ensino básico de forma autônoma, consolidando suas competências desenvolvidas na primeira fase.

No terceiro e último núcleo, o do Aprofundamento, os alunos trabalham os conteúdos do segundo ciclo do ensino básico. Eles possuem total autonomia de seu tempo na escola, mas devem participar das aulas de educação física e de laboratório e podem fazer parte de projetos de extensão e de pré-profissionalização.

A maioria dos pais de alunos da Escola da Ponte já pertenceu ao quadro de educandos da escola. Muitos deles, hoje, são pessoas autônomas e de destaque em suas profissões.

E no Brasil?

Esta escola nada tradicional é fonte de inspiração para a Escola Municipal Desembargador Amorim Lima, localizada na cidade de São Paulo, que, desde 2004, implementou um projeto democrático, e para a Escola Municipal Presidente Campos Sales, também em São Paulo, que começou mais recentemente, em 2008. Nestas, também, as crianças buscam sua autonomia, desenvolvendo o aprendizado por meio de projetos, com os professores – não só um no mesmo espaço - atuando como auxiliares.
Por Mariana Araguaia
Equipe Brasil Escola

domingo, 26 de agosto de 2012

Sugestões para os Níveis Conceituais





Pré -Silábico:

• Trabalhar com nomes próprios; 
• alfabeto móvel (montar palavras de alguma poesia já conhecida pelos alunos); 
• escrita espontânea '' listas'' (frutas, animais, objetos...); 
• seqüência alfabética; 
• quebra-cabeça de palavras (nomes, frutas, animais...); 
• recorte e colagem de palavras; 
• rótulos; 
• parlendas e quadrinhas; 
• observação de quantidade de letras entre palavras grandes e pequenas.


Silábico: 

• Quebra-cabeça com palavras (poesias, parlendas. ..); 
• jogo da memória; 
• trabalhar palavras chaves, contar letras e sílabas; 
• jogo da forca
• bingo de palavras; 
• alfabeto móvel; receitas; 
• escrita espontânea; 
• músicas, poesias, adivinhas; 
• dicionário ilustrado.


Silábico-Alfabético: 

• Textos coletivos; acrósticos; 
• cruzadinhas; 
• caça-palavras; 
• textos, músicas, parlendas, quadrinhas fatiados.


Alfabéticos: 

• Textos coletivos; 
• escrita e leitura de textos diversos; 
• cruzadinha com desafios, bilhetes, montar livro com estrofes de poesias; 
• notícias; criar histórias a partir de outras.
Outras idéias...
Uma atividade legal também é o ditado (de criança para criança), onde podemos trabalhar as duplas produtivas.


Duplas produtivas

• Pré-silábicos com silábicos com valor
• Silábicos com silábicos alfabéticos
• Silábicos com alfabéticos.

sábado, 25 de agosto de 2012

Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil




                                          
                     Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil



Fonte:http://portal.mec.gov.br/

domingo, 5 de agosto de 2012

A avaliação na Educação Infantil passo a passo




A avaliação na Educação Infantil passo a passo



• Observar e compreender o dinamismo presente no desenvolvimento infantil é 
fundamental para redimensionar o fazer pedagógico. Essa compreensão 
influenciará diretamente na qualidade da interação dos professores com a infância. 

• O conhecimento de uma criança é construído em movimento de idas e vindas, portanto, é fundamental que os professores assumam seu papel de mediadores na ação educativa; mediadores que realizam intervenções pedagógicas no 
acompanhamento da ação e do pensamento individualizado infantil. 

• Ainda hoje, na prática cotidiana, é comum, não só na Educação Infantil, 
como nos demais níveis de ensino, os avaliados serem só os alunos. É 
necessário que a clássica forma de avaliar, buscando “erros” e “culpados", 
seja substituída por uma dinâmica capaz de trazer elementos de crítica e 
transformação para o trabalho. 

• Nesse processo, todos – professores/recreadores, coordenação pedagógica, direção, equipe de apoio e administrativa, crianças e responsáveis – devem, sentir-se comprometidos com o ato avaliativo. 

• Para focar o olhar em como se avalia, sugere-se atenção aos pontos abaixo, 
nos espaços de educação infantil: 
Análises e discussões periódicas sobre o trabalho pedagógico. 
Estas ações são realizadas nos encontros periódicos. Elas fornecem elementos 
importantes para a elaboração e reelaboração do planejamento. Igualmente 
importante é dar voz à criança. Nesse sentido, a prática de avaliar 
coletivamente o dia-a-dia escolar, segundo o olhar infantil, traz 
contribuições fundamentais e surpreendentes para o adulto educador, ao mesmo tempo que sedimenta a crença na concepção de criança cidadã.

Observações e registros sistemáticos. 
Os registros podem ser feitos no caderno de planejamento, onde cada professor/ recreador registra acontecimentos novos, conquistas e/ou mudanças de seu grupo e de determinadas crianças; dados e situações significativos acerca do trabalho realizado e interpretações sobre as próprias atitudes e sentimentos. 
É real que, no dia-a-dia, o professor/ recreador não consiga registrar 
informações sobre todas as crianças do seu grupo, mas é possível que venha a 
privilegiar três ou quatro crianças de cada vez e, assim, ao final do período, terá observado e feito registro sobre todas as crianças. 

Utilização de diversos instrumentos de registro. 
Para darmos espaço à variada expressão infantil, podem-se utilizados como 
instrumentos de registro de desenvolvimento arquivos contendo planos e materiais referentes aos temas trabalhados, relatórios das crianças e 
portfólios. 
O professor/recreador deve organizar um dossiê de cada criança, guardando aí 
seus materiais mais significativos e capazes de exemplificar seu 
desenvolvimento. 
Também durante a vivência de um projeto de trabalho, cada grupo deve ter 
como meta a produção de um ou mais materiais que organize o conhecimento 
constituído acerca do assunto explorado. Assim sendo, o arquivo de temas é o 
dossiê do projeto realizado pelos grupos de uma mesma instituição. 

Construção de um olhar global sobre a criança 
A fim de evitar um ponto de vista unilateral sobre cada aluno, é fundamental 
buscar novos olhares: 
- Recolhendo outras visões sobre ela. 
- Contrastando a visão dos responsáveis com o que se observa na escola/ creche. 
- Conhecendo o que os responsáveis pensam sobre o que a escola/creche diz. 
- Refletindo sobre o que a família pensa em relação aos motivos de a criança 
comportar-se de determinada forma na escola/creche. 
- Ouvindo a família sobre como pensa que poderia auxiliar a criança a avançar em seu desenvolvimento.

Hábitos e Atitudes:

Está sempre atento na sala de aula
Relaciona-se bem com os colegas e professores.
Ouve com atenção e espera a sua vez de falar.
Faz a tarefa com capricho e é pontual na sua entrega
Porta-se no momento da merenda e higiene.
Colabora com a limpeza da sala de aula.
É cuidadoso com o material escolar.
Confia nas tarefas que realiza.
Comporta-se bem nas atividades desenvolvidas.
A conversa está interferindo no rendimento.
Reparte os brinquedos com os colegas

Linguagem:

Entende bem o que lhe é falado.
Expressa-se com clareza.
Articula bem as palavras.
É desinibido e gosta de participar das atividades musicais e teatrais.
Dialoga sobre suas vivências espontaneamente.
Na hora da história, está disposto a ouvir e participar.

Desenvolvimento Cognitivo:

Apresenta bom raciocínio matemático.
Tem facilidade em compreender as noções matemáticas.
Compõe quebra-cabeça.
Consegue concentrar-se na realização das atividades.
Demonstra interesse e criatividade na execução dos trabalhos.
É responsável na execução das atividades.

Desenvolvimento Psicomotor:

Consegue movimentar-se bem (pular, correr, saltar, arrastar...).
Quando modela cria formas diferentes.
Apresenta boa motricidade fina (recortar, pintar, colar...).
Tem consciência do seu corpo e consegue expressar-se graficamente.
Orienta-se bem no espaço e tempo.


Orienta-se bem no espaço e tempo.
Sobre o Autor
Nome Completo: Samuel de Sousa Santos 
Formação: Contabilidade 
Especialização: Administração de Empresas Atividades realizadas: 6 anos como Gerente do antigo Banco Bemge, 3 anos como Gerente do Banco Itaú. Gerente de Vendas do Grupo Martins, e atualmente Diretor da Escola Inglês Curso Escola de Idiomas Ltda. Conhecimentos: Conhecimentos avançados de técnicas de SEO, conhecimento avançado em redes, internet, Criação e gerenciamento de sites com Joomla, e oscommerce.
Fonte: Espaço Educar

Livro Dia dos Pais



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